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Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Igualdade!

A caixa de Pandora: Mito grego que narra a chegada da primeira mulher à Terra e, com ela, a origem de todas as tragédias humanas. Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição. “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” (Gn 3:16)
Inchaços nas pernas, cólicas mentruais, varizes, celulite, dores do parto, rachaduras nos seios, estrias,ciclos menstruais, bolsa amminiótica, depilação à cera, noites de sono perdidas pra amamentar, tirar sobrancelha, TPM, a valorização da estética e idade, a violência sexual, o machismo , agressões físicas e repressão moral. Afinal, a mulher seria mesmo destinada ao sofrimento? Não quero dizer que com isso, os homens sejam livres de dores e decepções, mas é natural que as mulheres assumam as dores, sofram, crescam e amadurecam muito e mais cedo que os homens. Dizer que as mulheres são símbolos de dissimulação e destruição, é equivocado por generalizar. Por mais que nos dias de hoje as mulheres tenham mais acesso à informação,se emancipado e conquistado uma certa igualdade e independência, ainda há marcas trazidas pela história, educação e valores arcaicos, muitas vezes encobertas pela própia mulher, que submete-se a situações humilhantes, por conformidade, dependência financeira ou pelos filhos. Essas mulheres gritam por dentro, por tal desigualdade e pela dor de sua natureza.
"Não somos melhores e nem piores que eles, sempre fomos iguais, mas fomos ensinadas a sermos DIFERENTES." (Ana Magal)

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