My world. My words

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João Pessoa, PB, Brazil
Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.

domingo, 23 de maio de 2010

Tudo passa...

Tudo passa. Me disseram que é verdade. Me disseram que um dia tudo acaba, a dor, o amor, a tristeza, a alegria... Até mesmo a amizade. E o que fica? O que fica guardado, e se eterniza em nós? Quando tu batestes a porta, eu respondi " - a casa é tua", tudo se esvaiu no ar? Quando as minhas, tuas, nossas queixas ficaram a mercê da boa e velha paciência, quem as cuidou? Se eu te falo tanto, o tanto quanto voce não consegue entender e repartir. É que te quero, e quero bem. E esse mesmo desejo que tenho, anda de mãos dadas com a esperança de que aquela história de que tudo passa, não passa de uma grande bobagem nossa.

domingo, 9 de maio de 2010

M.Ã.E

Mãe diz que é pra gente se cuidar.
Mãe diz que a gente come pouco.
Mãe diz que a gente come demais.
Mãe briga que a gente dorme mal.
Mãe dorme mal.
Mãe é linda.
Mãe é carinhosa.
Mãe enche muito.
Mãe é carente.
Mãe é exigente.
Mãe faz a gente sentir culpa.
Mãe sente culpa.
Mãe fica doente pela gente.
Mãe é capaz de matar ou morrer.
Mãe pode tudo.
Mãe não quer nada.
Mãe quer muito.
Mãe gosta de qualquer coisa.
Mãe não gosta de nada.
Mãe não reclama.
Mãe resmunga o tempo todo.
Tem mãe que é cega.
Mãe faz comidinha.
Mãe cozinha mal.
Mãe odeia cozinhar.
Mãe erra no sal.
Mãe não gosta de ouvir reclamação.
Mãe tem paciência de Jó.
Mãe perde a paciência.
Mãe bate.
Mas mãe apanha da vida o que for preciso para proteger a gente.
Mãe faz muita falta.
Mãe não deveria morrer.
Como princípio da vida, mãe é, apesar de santa, o paradoxo do bem e do mal que existe em todos nós.
Mãe é bacana.
Mãe é chata.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Parabéns Maria Clara! Quantas lembranças no teu terno olhar. Não me lembro mais, quanta amizade para estender-me em teus encantos de mulher, a delinear novas linhas para conseguir o dilema da mulher independente. Ademais, aproveito para saudar a tua data natalícia, 29 de abril, com a poesia da arte de viver, das suas esperanças, de tornar-se uma reflexão na construção da vida. A ARTE DE VIVER Não rotularás tua vida Futuro de sonho indecifrável Talvez fosses um enigma Nada mais desafias És história e eu projeto Sintas alegria de viver E galopes na imaginação Talvez com um nada Na montaria da amizade Limites ao olhar Para moldar a incerteza Com as pedras do desejo E tentes governar a vida Rotulando apenas Os sonhos que te saciam Renê Von Brown