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Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.

terça-feira, 7 de abril de 2009

2ª estação - via sacra - o beijo de Judas

Judas traiu a Jesus por 30 moedas de prata, menos de 1/3 do valor do vaso de nardo, e completou sua atitude combinando o gesto que mostraria quem era Jesus, com um ato de total ironia, E logo, Judas, aproximando-se de Jesus disse: "Eu te saúdo, Rabi! E Beijou-o.” (Mt 26.49). Ele estava sempre na companhia de Jesus, mas nunca compartilhou de seu Espírito (Romanos 8:9b), tanto que ele saiu do relato dos evangelhos como um homem perdido, porque assim o preferiu, e Deus o confirmou nessa espantosa escolha. Que trágico final para alguém que esteve tão próximo do Salvador! O seu corpo estava com Cristo, mas seu coração não comungava. Jesus não se enganou, tampouco se engana hoje em dia, tudo acontece com um propósito determinado. Quantas vidas, quantas Igrejas, quantos Judas não existem ou quantas vezes não somos Judas. Trair a Jesus não é simplesmente quando questionado, é em nossa maneira de agir, de falar, de pensar. Quando ouvimos uma piada infâme e nos calamos, quando consentimos com uma mentira, quando não defendemos a verdade, quando temos vergonha de falarmos que somos cristãos, nessas e em muitas outras ações é que demonstramos nossa traição ou não. Quantas vezes traímos Jesus pelas nossas ambições, nossas vontades? Quantos de nós andamos com Jesus o tempo todo, mas nunca deixamos seu Espírito habitar em nós ? John Stott, dizia em seu livro-A Cruz de Cristo- “Antes que possamos ver a cruz como algo feito para nós (que nos leva à fé ), temos que vê-la como algo feito por nós (que nos leva ao arrependimento)”. Deveras, “somente o homem que está preparado para aceitar sua parcela de culpa da cruz, pode reivindicar sua parte na graça”.

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