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João Pessoa, PB, Brazil
Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sobre as coisas da vida...

Se tem algo que me deixa triste é presenciar alguém reclamar da vida, lamentar por sonhos desfeitos ou pelo cotidiano o qual se insere. Temos saúde, moradia, dignidade, e alimentação... Por que somos tão injustos com os nossos familiares, amigos, e principalmente com Deus? Não é ser simplório, como dizer que as necessidades básicas nos satisfaçam- o que é uma inverdade - , mas sim, ser grato pelo presente maior que se tem: a vida - esta, mesmo atribulada, conturbada, injusta -, não deixa de oferecer as melhores coisas ao pesar na balança. O ser humano não é absoluto, o tempo transcorre, a vida oscila entre altos e baixos, e o que resta a cada um é tentar manter o equilíbrio nessas "faixas" oscilatórias. É lembrar que embora haja desertos, um amanhã novo e promisso sempre virá, e continuadamente melhor - diretamente proporcional à evolução. Engraçado é que só paramos para notar o quanto ela é boa, naqueles míseros dias do ano em que fornecemos à nossa alma um pouco de alimento, quer seja no aniversário de 50 anos, ou naquele reveillon em que sentamos na areia da praia e planejamos as metas para o ano seguinte. O quanto paramos para amar incondicionalmente? Se essa pergunta for respondida com honestidade, sabe-se muito bem que é muito pouco! Não falo de prover as necessidades primárias de uma família, de presentear com os melhores e mais caros presentes, ou de oferecer uma ajuda financeira à um amigo, uma oportunidade.Me refiro ao amor do profundo para o raso, - falando assim, parece até que sou deveras espirituosa. E o que seria esse amar incondicionalmente? Na minha insana (ou sóbria) concepção, o amor é, sobretudo, sensibilidade de percepção: ouvir, observar, tocar ... É tudo que não se pode guardar numa caixinha de lembranças, dentro do armário do quarto. Os constantes "medos" de amar, de entrega, de fazer algo que se deseja sem que haja aprovação dos demais, o medo da mudança, do novo, todos eles nos impedem de sentir algo maravilhoso e de estar em par com a felicidade. É a nossa falta de amor INCONDICIONAL, os nossos medos, a nossa preguiça, covardia, e indiferença para com Deus. Hoje, decidi não mais murmurar da minha minha vida, ou que não exista ninguém que realmente valha a pena incluir nela. Quero simplesmente agradecer a Deus por este presente que a mim foi concedido. Oxalá.

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