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João Pessoa, PB, Brazil
Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

the reader

I Não importa onde, mas que nenhum homem me fale de consolo Falemos de tumbas, de vermes, de epitáfios, Falemos de nossos testamentos. Ou não? Pois que temos a legar Senão, nosso corpos depostos sobre o chão? Nossas terras, nossas vidas, e tudo o mais pertecem à morte E nada podemos, que nos pertence, falar. Exceto a morte Mais esse pequeno modelo de terra estéril Que serve de argamassa e cobre nossos corpos. 'Pelo amor de Deus', Sentemo-nos no chão Para contar história soturnas de reis mortos: Todos assasinados. Pois, dentro da coroa que cinge a têmpora mortal de um rei, A morte mantem a sua corte, e fica lá, grotesca, Zombando do poder, sorrindo à sua pompa; Permitindo a esse rei um fôlego, uma pequena cena, Na qual pode monarquizar, ser temido, matar E assim ir enxendo-se de orgulho inútil e enorme. E quando assim o vê, acomodado, ela atravessa o muro de vidro do castelo, Como um alfinete mínimo, E: Adeus, Rei! Cobri vossas cabeças, e não zombai da carne ou do sangue Tratando-os com solene reverência.; Fora a cerimônia, o respeito, A tradição, o dever. A forma em só.
Eu me alimento de pão, Como vós outros, sinto a necessidade Provo a angústia e preciso de amigos. Assim enclausurado, como podeis dizer a mim Que eu sou um rei? II
"Mas a despeito desse senso, objetivamente, e talvez propositalmente, contrariando este esteriótipo das minhas criações, esta é, e me vem este forte pressentimento, em sua essência, especial, e inevitavelmente comum em sua abordagem. Este vulto que tende a escrever o silêncio, noites e tenta anotar o que é inexprimível, solidifica a vertigem do fato talvez epopéico, mas cuja a intenção não é de mostrá-lo como. Por fim, digo que a pretenção é reunir em quem amo tudo que me assume a respeito disto. Não deixar com que destitua o que nos é investido de bom: o amor. Não o metafísico e trancendente, apenas. O real! Certa vez já fomos destituidos, e inevitavelmente, já visei a depressão e pre-estabeleci finais e meios. Não que a noção de tais fatos fosse tida por mim. Pois como todos ficam, eu também fiquei, acima de tudo, estonteado pela instanteniedade e repentinidade da quebra de conceitos como: laços e relações. Tenho para mim que isto é um assunto um tanto antítico, pois há uma insatisfação em vários dos meus comportamentos. Mas logo livrar-me-ei destas coisas.
Não é visto, por mim, os fins justificando os meios, e menos ainda vejo o ostentador de tal fim tecendo na premeditação o mesmo. Nunca saí impune de tal pensamento, mas inúmeras vezes vi a mim investida uma grande estima. Talvez o fim justifique a violência da falta de arbritrariedade dos fatos -ou até atos. Talvez, assim me tornando, glorioso e tornando todas as minhas relações epopéicas e esquemáticas. Talvez... E é só nisto que quero pensar."
A.F PS: isso tudo por que consegui finalmente entender, a você , minha admiração e orgulho!

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