Observava quieta e atenta através das janelas da sala de aula. Imaginava suas criaturinhas verdes, esquisitas e toda a magia envolta naquela doçura insana.
Como de costume, todos os dias, ela acenava em direção às arvores do sítio, como modo de chamar a atenção dos seus amigos irreais e leais. Era apenas uma criança - Ingênua, pura, por tantas vezes imcompreendida.
Seus colegas de sala a repreendiam pelos modos, anseios e pensamentos, tal como um pai reprime um filho. Talvez, eles não fossem tão crianças quanto ela, ou não conhecessem o quão bela era a magia imposta pela sua imaginação. Eles se afirmariam loucos na condição dispensável de enxergar ou tão somente compreender os seus devaneios.
Era pálida, cabelos e olhos morenos, pequena, esquisita, sem vaidades ou bons modos.
Era apenas ela. Uma menina
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