Como todo bom e velho carnaval, o meu chegou ao fim, deixando lembranças, saudades, um gosto simutaneo de alegria e tristeza e levando consigo, um pouco de mim.
Saudades do frevo, da alegria, dos abraços, dos maracatus nas ruas. Saudades das músicas, do cheiro, da chuva e dos sorrisos.
Saudades de nós, da batucada, das ladeiras de Olinda, daquele perfume.Saudade do arsenal, da guia, do capibaribe, daquela casa na madalena, da rede na sala do apartamento do 3º andar.
Saudades dos beijos, dos blocos, dos risos compartilhados, dos fogos e todo o cenário presente.
Saudades do céu, das mãos, do cuidado, do vinho, das brincadeiras e da felicidade.
Saudades do meu carnaval.
My world. My words
- Mª Clara Ventura
- João Pessoa, PB, Brazil
- Assim como o mar: Certos dias, sou calmaria; Noutros, intensidade.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
S.A.U.D.A.D.E
Como todo bom e velho carnaval, o meu chegou ao fim, deixando lembranças, saudades, um gosto simutaneo de alegria e tristeza e levando consigo, um pouco de mim.
Saudades do frevo, da alegria, dos abraços, dos maracatus nas ruas. Saudades das músicas, do cheiro, da chuva e dos sorrisos.
Saudades de nós, da batucada, das ladeiras de Olinda, daquele perfume.Saudade do arsenal, da guia, do capibaribe, daquela casa na madalena, da rede na sala do apartamento do 3º andar.
Saudades dos beijos, dos blocos, dos risos compartilhados, dos fogos e todo o cenário presente.
Saudades do céu, das mãos, do cuidado, do vinho, das brincadeiras e da felicidade.
Saudades do meu carnaval.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
Fernanda Mello
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
O QUASE
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luiz Fernando Verissímo
sábado, 2 de janeiro de 2010
Chegou a hora de Recomeçar!
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